segunda-feira, 11 de julho de 2011

É no Silêncio que se encontra a resposta de nossas meditações.





Portalegre, Alentejo, Portugal











Professor Ensino Superior












                                    Silêncio
                               É proibido calar
É na tua voz
Que sinto o tempo chegar
Quem tem medo
Quem cala
Quem não guarda
A voz em segredo












 É nestes versos que canto
Canções de imaginar
E imagino
Que é imaginativo pensar

Silêncio
Proibido imaginar


   POEMA          Poema do Silêncio

Silêncio é falta de palavras
Silêncio é falta de melodia
Silêncio é falta de cor
Silêncio é falta do dia
Silêncio é falta de vento                    
Silêncio é falta de ser
Silêncio é falta de ramos
Na árvore a crescer
O silêncio é sólido
O silêncio é o silêncio
O silêncio é o amor que oculta o ódio
O silêncio é o curandeiro sonhador
O silêncio é o amante
Quando caímos esg
otados em sono

O silêncio é nosso dono                      
O silêncio é o bater do espírito
O rufar calado das
emoções
Silencioso nos nossos corações.





Quase tudo é silêncio
Quase tudo é silêncio nas coisas da vida.
Em silêncio profundo a mulher engravida,
Ao nascer há silêncio (depois sim, que chora),
crescemos em silêncio sem nem percebermos,
amamos em silêncio. Para não nos perdermos
fazemos silêncio, por dentro e por fora. 
Em silêncio as rugas aparecem no rosto,
em silêncio amargamos o grande desgosto,
é em silêncio que se ouve as vozes sonoras,
crescem em silêncio as flores dos campos
e a noite acende os seus pirilampos
para iluminar o silêncio das horas.
 
Trabalham em silêncio os inteligentes.É em silêncio que sofrem os mais descontentes.
Há silêncio nas almas dos grandes profetas.
Há silêncio profundo nos olhos tristonhos.
É pesado o silêncio dos pobres de sonhos.
E o mais triste silêncio é o dos poetas.

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